segunda-feira, 26 de abril de 2010

Olá, sou um bocado de carne à venda. Quem quer?



Quero ser autêntica. Eu sou uma mulher, e recuso ser considerada inferior num mundo cheio de homens que me ignoram até eu resolver aparecer com um decote até ao umbigo e toda pintada para eles me acharem mais atraente. Porque um ser humano é mais do que um bocado de carne à venda. Eu sou carne, osso, mas também tenho espírito e cabeça para pensar. E penso bem. Penso tão bem que nenhum homem ou mulher se atreverá alguma vez a julgar-me pela minha aparência. Não à minha frente. Tenho o direito de vingar nas mesmas condições e pelos mesmos meios que homens feios e sem maneiras o fazem. Aliás, ainda tenho mais, porque tenho maneiras. Se sou bonita ou feia, isso não devia importar. Mas já que importa então eles também deviam ser impedidos de subir na vida caso não fossem bonitos e não tivessem bom corpo.

1 comentário:

  1. Antes do raciocínio, somos homens com uma vertente animal, sedento de carinho, emoções, sexo, desejo cobiça, mas acima de tudo somos influenciado pela comunicação social e as novas tecnologias. Esta informação consumista bombardeia-nos todos os dias com sonhos de sucesso, luxúria e sonhos que satisfazem apenas o nosso ego, transforma-nos assim em objecto de prazer e pessoa fria.

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