sábado, 26 de fevereiro de 2011

Composição de Português - desisto.

Cheguei a um ponto em que digo, mesmo: desisto! Estou farta de tentar escrever uma porcaria de uma reflexão com limite de 200 palavras! Não dá! Eu escrevo como me apetece e me dá na gana, olha agora... Bah.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Estudo para composição de Português (tentativa 2)

NOTA: letras vermelhas é o que quero alterar

"Perseverança? Não, não é bem isso... a palavra não me soa bem. Força? Coragem? Isso é o que toda a gente vai dizer. Não, já sei: altruísmo e modéstia.

Um herói tem de pensar nos outros. Ele põe-se sempre na pele dos que o rodeiam, tenta percebê-los e ajudá-los da melhor maneira que pode. Um herói não precisa necessariamente de acertar sempre: precisa de saber olhar para o que fez de errado e esforçar-se por não o repetir/se corrigir. Um herói não se gaba.

Acho que, no fundo, o que quero dizer é que um herói tem consciência. Isso significa que, antes de pensar naquilo que é melhor para si, pensa naqueles que dependem dele. Por exemplo,..."

Estudo para composição de Português (tentativa 1)

Num texto bem estruturado, com um mínimo de cento e cinquenta e um máximo de duzentas palavras, apresenta uma reflexão sobre o que é, para ti, ser hoje um herói. Refere a virtude que consideres ser-lhe forçosamente indispensável. Para fundamentar o teu ponto de vista, recorre, no mínimo, a dois argumentos, ilustrando cada um deles com, pelo menos, um exemplo significativo.

[NOTA: letra vermelha são as partes que quero mudar
              (?) são as partes que não fazem sentido (nem na minha cabeça...)]

"Não acredito em heróis. Acredito em pessoas reais, com vidas reais, problemas reais, qualidades reais e defeitos reais. Acredito que não há ninguém infalível, que niguém devia ser divinizado, idolatrado ou sobrevalorizado devido a certos traços que tem, ou a actos que pratica, ou a ideologias que defende. Acredito na unidade do ser-humano, na individualidade de cada um de nós e na necessidade que todos temos de compensar connosco próprios as nossas próprias falhas. Mas ao dizer isto, torno-me numa dessas pessoas papagueantes que pensa estar a dizer uma coisa extremamente profunda e visionária, mas que afinal é apenas um «cliché», ou a vida como eu gostaria que ela fosse. Afinal, o que seria de nós se não fossem... os heróis? Melhor ainda, afinal, o que é um herói?

Para mim, um herói é alguém que não é ninguém (?). Imagino, por exemplo, o Martin Luther King, que desempenhou um papel importantíssimo na luta pela igualdade racial nos EUA. Depois imagino a minha mãe, que um dia me olhou de soslaio, rigidamente, após eu ter proferido uma piada racista sem sequer me aperceber. É claro que o M. L. King mudou vidas, mas o olhar da minha mãe, naquele dia, mudou a minha vida. E um herói não é suposto ser um exemplo pessoal?

Resultado: FAIL

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A Anedota do Ano

De: Pai
17/02/2011  19:38

eu propus lacharmos na 3ª-feira passada, não amanhã, que nao posso.

além disso o que se passou na 2ª-feira ainda me magoa muito.

acho que preciso de algum tempo.

bj grd

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A Sério?



Estou horrorizada.

Esta mulher... sujeitou-se a usar espartilhos tão apertados, provavelmente desde que se tornou uma mulherzinha, que ficou com uma cintura literalmente de vespa!!
Esta foto é do princípio de 1900... porém hoje em dia é-nos difícil olhar para isto e compreender que, de facto, ela era considerada bela no seu tempo. Os padrões de beleza alteram-se, mas aparentemente sempre foram cruéis. Principalmente para com as mulheres.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O Egipto é livre?

Mubarak caiu. O regime morreu? Agora está nas mãos de quem o povo egípcio escolher nas primeiras eleições honestas e transparentes (esperamos) desde há mais de 30 anos. Mas até lá, há ainda um longo caminho a percorrer. Uma nação não se torna democrática de um momento para o outro, ou melhor, uma democracia não se constrói assim, sem mais nem menos, especialmente quando as instituições sociais, culturais e políticas desse país não têm qualquer tradição demoliberal. É nestas alturas que eu entendo a necessidade da ajuda e da cooperação internacional... se ao menos essas "ajudas" fossem desinteressadas e verdadeiramente cooperativas, não os europeus e os americanos acharem que têm o direito de impôr a nações distintas os seus ideais. Também não ao ponto de sufocar as tentativas de diálogo interno entre Governo Provisório e população, de tal maneira enredados vão estar os líderes do movimento em conferências, debates e declarações.

Tenho muitas dúvidas quanto à tomada de posse pelo exército... ter sido o próprio Mubarak a delegar o poder político nas Forças Armadas vai obviamente perpetuar muitas ou mesmo todas as injustiças contra as quais o Egipto anda a lutar desde Janeiro. O Exército já expressou o seu apoio às reformas pretendidas pelo (agora) ex-presidente, e houve mesmo um coronel que leu um discurso pró-Mubarak em frente a uma multidão de manifestantes anti-regime enraivecidos: "Vocês desiludiram-nos, depositámos toda a nossa esperança em vocês".

Algo novo aguarda o Egipto. Eu não possuo poderes visionários, mas penso que os dias de silêncio e de opressão acabaram. Mesmo que uma ditadura militar se instale, os egípcios não se vão sentar como condenados no banco dos réus e ver a sua luta morrer. Já ninguém duvida, ou pelo menos não devia, do poder do Todo e nas mudanças positivas que a união pode operar. Os militares que se acautelem... e que não estiquem muito a paciência dos que verdadeiramente conquistaram a liberdade.

As ruas ainda estão cheias.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Rádio Okapi - A Luta pela Democracia no Congo

A República Democrática do Congo, anterior Zaire, é o terceiro maior país de África, o mais populoso país francófono, e o décimo segundo mais populoso do Mundo. Falamos de cerca de 70 milhões de habitantes, salvo erro, todos eles filhos e filhas de um país dividido por guerras étnicas, corrupção, fome, HIV e carências de todo o tipo. A Morte é visita diária nas ruas e nos campos, onde carros-patrulha do Exército vagueiam à espera de uma oportunidade para extorquir dinheiro aos locais. "Esperamos que as Forças Armadas nos protejam, não que sejam os nossos carrascos", afirma o povo. A verdade é que o sistema já de si corrupto proporciona estas situações. O Congo está na lista negra da ONU no que toca ao desrespeito pelos Direitos Humanos, de tal forma que a palavra "Democrática" no nome do país dá uma sensação de muito grande contradição.

O ano passado, os congolenses puderam pela primeira vez em 40 anos votar livremente. Até que ponto essas eleições foram livres, não o sei, mas a verdade é que as ilegalidades e os "assédios", nome dado à extorção de dinheiro por parte dos soldados com a desculpa de serem taxas de passagem, continuam a acontecer todos os dias, em todos os rios, mercados e por vezes até em estradas secundárias! Os tanques verdes e os homens fardados dentro deles inspiram terror, frustração e suspeição por onde quer que passem.

O papel da ONU na regulação das actividades militares e de segurança pública tem sido até agora claramente insuficiente. Os poucos anos de democracia a que o Congo teve direito deixaram, porém, as suas marcas no povo, que não se cala perante as injustiças. "Já ninguém tem medo de falar e de dar a cara. Aqui, as pessoas sentem-se livres e dizem tudo o que se passa de errado", afirma um dos jornalistas da Rádio Okapi. Esta estação bate os recordes de audiência no país, e as pessoas que a ouvem acreditam que é uma forma de educação. À falta da escola, ouve-se a Okapi. É  a única rádio do país que fala abertamente de todos os casos de corrupção, violência e opressão. Tem oito ramificações que lhe permitem chegar até às localidades mais remotas, e a informação é incrivelmente actualizada e precisa. "Já me tentaram comprar, já me ameaçaram de morte e tive de pôr gradeamento em toda a minha casa, mas amo aquilo que faço e sinto que o faço não só por mim, mas por todos os congolenses que sofrem com as injustiças perpetuadas pelo Governo", diz.



NOTA: informações geo-políticas retiradas de www.wikipedia.pt.