quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Estudo para composição de Português (tentativa 1)

Num texto bem estruturado, com um mínimo de cento e cinquenta e um máximo de duzentas palavras, apresenta uma reflexão sobre o que é, para ti, ser hoje um herói. Refere a virtude que consideres ser-lhe forçosamente indispensável. Para fundamentar o teu ponto de vista, recorre, no mínimo, a dois argumentos, ilustrando cada um deles com, pelo menos, um exemplo significativo.

[NOTA: letra vermelha são as partes que quero mudar
              (?) são as partes que não fazem sentido (nem na minha cabeça...)]

"Não acredito em heróis. Acredito em pessoas reais, com vidas reais, problemas reais, qualidades reais e defeitos reais. Acredito que não há ninguém infalível, que niguém devia ser divinizado, idolatrado ou sobrevalorizado devido a certos traços que tem, ou a actos que pratica, ou a ideologias que defende. Acredito na unidade do ser-humano, na individualidade de cada um de nós e na necessidade que todos temos de compensar connosco próprios as nossas próprias falhas. Mas ao dizer isto, torno-me numa dessas pessoas papagueantes que pensa estar a dizer uma coisa extremamente profunda e visionária, mas que afinal é apenas um «cliché», ou a vida como eu gostaria que ela fosse. Afinal, o que seria de nós se não fossem... os heróis? Melhor ainda, afinal, o que é um herói?

Para mim, um herói é alguém que não é ninguém (?). Imagino, por exemplo, o Martin Luther King, que desempenhou um papel importantíssimo na luta pela igualdade racial nos EUA. Depois imagino a minha mãe, que um dia me olhou de soslaio, rigidamente, após eu ter proferido uma piada racista sem sequer me aperceber. É claro que o M. L. King mudou vidas, mas o olhar da minha mãe, naquele dia, mudou a minha vida. E um herói não é suposto ser um exemplo pessoal?

Resultado: FAIL

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